sexta-feira, 14 de março de 2008

Filhos: Um grande investimento!

Publicado originalmente no Yahho! Finance!
Criar filho pode custar entre R$ 68 mil e R$ 1,6 milhão
Qui, 13 Mar, 16h18


SÃO PAULO - Na hora de ter um filho, planejamento familiar e financeiro devem caminhar juntos. Afinal, se o casal conseguir prever a chegada do bebê, fica mais fácil se programar para os gastos que terá com ele. E não são poucos.

Você têm idéia de quanto uma família gasta com um filho, desde o período da gravidez até os 23 anos? De acordo com um estudo coordenado pelo diretor do Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing, Adriano Maluf Amui, o gasto pode variar entre R$ 68 mil e R$ 1,6 milhão, dependendo do poder aquisitivo da família.

Para o diretor, no entanto, a informação não deve causar pânico. "Planejamento e adequação orçamentária ajudam, e muito, na hora de investir no futuro da família", explica Amui.

Classe A e B

De acordo com o estudo, do momento em que a mulher descobre que está grávida até seu filho atingir a independência financeira, por volta dos 23 anos, as famílias de classe social elevada gastam R$ 1,609 milhão.

Deste montante, R$ 601,4 mil são destinados à educação, R$ 448,6 mil, a brinquedos, saúde, informática, telefonia, vestuário e reserva financeira, R$ 325,6 mil, ao lazer e entretenimento, e R$ 233,4 mil, à alimentação, aos gastos da casa (energia, telefone, televisão) e à babá.

Já os gastos da classe B com os filhos são 45,1% menores. No mesmo período, uma família dessa classe social gasta R$ 883,3 mil. O valor é distribuído da seguinte maneira: R$ 365,9 mil são destinados à educação, R$ 233,4 mil, à alimentação, aos gastos da casa (energia, telefone, televisão) e à babá, R$ 189,2 mil, a brinquedos, saúde, informática, telefonia, vestuário e reserva financeira, e R$ 94,8 mil, ao lazer e entretenimento.

Classe C e D

Entre as famílias de classe C, o gasto é de R$ 407,1 mil, 74,7% a menos que os gastos da classe A. Também nessas famílias os maiores gastos são com educação (R$ 185,1 mil), seguidos por saúde, brinquedos, informática, telefonia, vestuário e reserva financeira (R$ 121,8 mil), alimentação, gastos da casa (energia, telefone, televisão) e babá (R$ 61,4 mil) e lazer e entretenimento (R$ 38,8 mil).

Já os gastos da classe D somam R$ 68,1 mil, 95,7% a menos do que os da classe com maior poder aquisitivo. Na classe D, os gastos são divididos entre saúde, brinquedos, informática, telefonia, vestuário e reserva financeira (R$ 34,5 mil), alimentação, gastos da casa (energia, telefone, televisão) e babá (R$ 28,8 mil) e lazer e entretenimento (R$ 4,8 mil). O estudo apontou que os gastos com a classe D com educação são nulos.

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